Inaugurando nossos trajes Mustang Survival, que curiosamente só servem aos pesquisadores, pois o Grupo Base prefere os "sapões". Sairíamos de Big Krill, gentilmente cedido pelo Ary Rongel para apoiar as atividades de mergulho que se realizariam a partir da EACF.
Primeira parada: Refúgio 2. Por força das circunstâncias, a parada quase que ocorre em lâmina d'água de várias dezenas de metros. Lentamente, porém, o valente Big Krill inicia sua aproximação do refúgio, singrando entre icebergs de dimensões as mais variadas.
O inusitado da circunstância tem que ser registrado. Clique! Eduardo e Daniela no mar de gelo. Não houve no resto da estada outra tal agremiação gelada como a deste dia. Prenúncio de que o mar não estava para mergulho?
O Capitão de Corveta Rogério se vê forçado a abrir passagem para o Big Krill na marra. Porquê? Porque os pesquisadores usam Mustangs, e como tal, não podem saltar em lâmina d'água maior que 5-10cm, sob risco de inundar sua botas Caribou. Inicia-se assim a troca acelerada de calorias por "friorias", muito antes de iniciado o mergulho.
O chefe da EACF, Capitão de Fragata Macedo (GB), de sapão, presta apoio aos mergulhadores que se dedicam a encontrar uma nadadeira perdida e resolver o problema do vazamento de ar em uma das máscaras "full-face". Ao final, o frio já era considerável, o ar comprimido estava seriamente depletado, a lâmina d'água de 4-5m (decorrente da necesidade de amarrar os botes no rochedo) era muito distinta dos 15-20m almejados, e o mergulho foi abortado. Nos restavam agora dois cilindros de mergulho para buscar alguma esponja que fosse. A EACF não dispõe de compressor, o do Ary Rongel estava em Ushuaia, e o dos poloneses, de origem húngara, necessitava não apenas de manutenção, mas também de adaptadores para acoplamento dos cilindros da marinha brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são bemvindos