Arc"thanks" ki !!

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Thanks to Tomasz and Michal of Arctowski Polish Antarctic Station

22 e 23 de Março - a Saga do retorno

15 de Março - a redenção

2009/03/17

19 de Março - EACF - Frei - Punta Arenas

Troca de GB (sai o Fênix, entra o Crios). Embarque no Ary Rongel, traslado até Frei, caminhada até a Sala de Espera/hotel, embarque no Hércules, vôo até Punta Arenas, chegada em Punta Arenas, instalação no Karol Hostal

18 de Março - EACF (BLOG)

Caminhada até a ossada da baleia. BLOG. Coquetel com autoridades navais.



Não é um sapo! Cabeça de Nothotenia a mercê das Skua.

Um lôbo-marinho, atento por um curto espaço de tempo, antes de voltar a cochilar, absolutamente despreocupado.

Skua, com anilha numerada, no caminho até a Meteoro, de onde conseguiria melhor ângulo para registrar a chegda da Ary Rongel às imediações da EACF.



Enquanto aguardava a chegada do navio, a maior surpresa!, uma baleia jubarte. O animal despontou a cerca de 1km de ditância, e tome-lhe zoom, e tome-lhe 15MP para conseguir a aproximação que vocês podem comprovar na imagem.


O "Gigante Vermelho" retorna à EACF depois de sua visita à Ushuaia.


Aproveitando as últimas horas na estação, faxinão no laboratório 1. Estava precisando ...


Uma das autoridades navais presentes à cerimônia de troca do Grupo Base, o primeiro chefe da EACF, em 1984, Capitão de Corveta Edison Martins. Edison não apenas chefiou o primeiro GB, como também participou de todo o estratagema por conta da escolha do local e implantação da estação brasileira de pesquisas.

17 de Março - EACF (dia 07)

Fechamento das marfinites. Conclusão do relatório com inclusão dos resultados preliminares e equipes envolvidas nos mergulhos. Discussão com o Capitão de Corveta Rogério Rezende de Souza de estratégias para otimização dos mergulhos a partir da EACF. BLOG. Coquetel de confraternização geral com despedida do GB Fênix e saudações ao GB Crios.



Helena Lavrado (UFRJ), coordenadora da 5a e 6a fases do Projeto MABIREH, e Edson Rodrigues (UNITAU), que vem estudando crioprotetores metabólicos.


Uma foto histórica: os dois mergulhadores do Grupo Fênix (2008-2009, 100% de preto), um do Grupo Crios (2009-2010, de verde), um do Ary Rongel (2008-2009, de azul) e os postulantes a mergulhadores antárticos - Eduardo e Daniela (de vermelho). Da esquerda para a direita: Gimenez, Cachorrão, Daniela, Rogério, Cristino e Eduardo. Todos, mergulhadores a seco na 6a fase, afora Rogério e Cristino (conforme postagens de 12 e 13/03).

16 de Março - EACF (dia 06)

Identificação do material coletado em Frei por Cézar Cárdenas (CEQUA/INACH) via mergulho autônomo. Empacotamento do material de laboratório e material biológico nas marfinites. Caminhada até Yellow Point.

O biguá, ou mergulhão de olhos azuis, Phalacrocorax atriceps, nadando a pouca distância de Eduardo, depois de quase acertar-lhe a cabeça durante sua "aquarrizagem"


Um pequeno iceberg com muita história para contar. De qual canto da Baía do Almirantado terão sido deslocadas as rochas e o sedimento que ele carrega? Um dos indicadores de períodos de glaciação, conhecidos como Eventos de Heimlich, foram caracterizados pela enorme geração de icebergs - as ditas Armadas de Icebergs. Tais eventos são reconhecíveis pelo aumento na quantidade de sedimento terrígeno observado em testemunhos do leito submarino. Tal sedimento, como visto na foto, teria sido carreado de ambientes continentais por geleiras, que depois geraram os icebergs responsáveis por seu espalhamento no leito oceânico.

Outro dos encontros propiciados pela caminhada até Yellow Point foi com este pequeno agrupamento de pinguins antárticos.

Um dos poucos exemplos de bravura vegetal antártica - um belo líquen, aguardando que a neve do inverno o recubra até a próxima primavera ou verão.


Um musgo (?) contribuindo para a amarelidão de Yellow Point.

A caminhada que começou com 0o mais cinzento dos cenários, termina com uma nesga de dourado nas montanhas e geleiras, decorrente dos últimos raios de sol do dia, por volta das 19:30h.

15 de Março - EACF (dia 05)

Aprofundamento das identificações. Tombamento na coleção MNRJ e confecção de preparações para microscopia do material coletado por Cézar Cárdenas (CEQUA/INACH) na Base Eduardo Frei.


Esponja coletada por César Cárdenas em Collins (Península Fildes, Ilha Rei George), em 05 mar 2009, a 20m de profundidade.

14 de Março - EACF (dia 04)

½ dia off para caminhada até as geleiras próximas ao Refúgio 2. Após o almoço, faxinão e prosseguimento dos trabalhos de identificação, com a confecção de tabelas comparativas para Iophon, Myxilla, Rossella e Tedania.


Lôbo-marinho, Arctocephalus gazella, pouco após Punta Plaza, em nossa caminhada até as geleiras do Refúgio 2 com Erli Costa e Eduardo de Sá (meu xará de Viçosa).


Erli só precisava de um pouquinho de sangue das skuas ... e pela imagem, parece que havia fila para a doação. Certo? Errado! A fila era para filar a isca da armadilha, sem colocar o pé no laço. Moral da história, dormimos na beira da praia enquanto Erli seguia tomando olé das gaivotas tostadas. No fechamento do balanço, disse Erli que foram 54 capturas em 4 dias, com apenas umas poucas hemorragias, segundo ela sanadas a tempo.



Uma das geleiras alvo de nossa caminhada - que espetáculo!! A baía é toda cercada por geleiras, e os trovões causados pelo aprofundamento de rachaduras e desprendimento de icebergs é praticamente constante. Inesquecível!



Eduardo e Daniela em frente às geleiras.




Tremenda "mortandade" de gelo em frente à EACF após a 1/2 noite. Uma cena algo fantasmagórica e fascinante.

13 de Março - EACF (dia 03, segundo mergulho)

Saída no Big Krill até Punta Ullman para realização de mergulho com finalidade de coleta de poríferos. Primeira imersão realizada em frente à “pirâmide” de Pta. Ullman, em lâmina d’água de 13m. Mergulhadores retornam ao bote após 10min de mergulho afirmando não terem encontrado nenhuma esponja - apenas algas, isópodes (“baratas”) e muita lama. Um dos mergulhadores perde o cinto de lastro no retorno ao bote e o segundo mergulhador retorna para buscá-lo, o que se concretiza em menos de 5min. Decidimos tentar uma última imersão em setor mais raso e com pedras, segundo informações do condutor do bote. A lâmina d’água era de cerca de 5-6m e os mergulhadores retornam após 10min não tendo observado uma esponja sequer. Confecção de mais etiquetas para endereçamento das Marfinites. Aprofundamento das identificações com análise das lâminas de cortes espessos e comparação com bibliografia digitalizada trazida do Brasil.


Pirâmide de Punta Ullman. O bote se encontra fundeado no ponto da primeira imersão do dia.


Capitão de Corveta Mergulhador Rogério pronto para a imersão. Essa foto foi tomada na véspera, em Punta Plaza, mas é ilustrativa do equipamento utilizado durante a imersão. A excessão fica por conta da plaqueta com sacos plásticos pendurada no colete, que em Punta Ullman foi substituida por um saco de pano com boca amarrável. Faltou uma bolsa de tela. Falha nossa ... é o costume. Depois de tanto tempo casando fotos com espécimes tombados, in situ, e individualmente, não atinei para a necessidade de retroceder um pouco no perfeccionismo a fim de otimizar o potencial de coleta.

Duas skuas em frente à EACF.



Dois pinguins antárticos em Punta Plaza.

12 de Março - EACF (dia 02, primeiro mergulho)

Saída em bote até o Refúgio 2 para transporte de pessoal com previsão de parada em Punta Plaza na volta para mergulho, chegada ao Refúgio dificultada por faixa de gelo com mais de 20m de largura, apenas parcialmente rompida pelo bote, o que obrigou o mergulhador a saltar ao mar para remover grandes blocos de gelo; seleção do ponto de mergulho prejudicada pelo vento que forçou a amarração dos botes em rochedo localizado em lâmina d’água muito rasa (4-5m prof.). Mergulho abortado pelas seguintes razões: (1) máscara “full-face” de um dos mergulhadores com vazamento de ar no acoplamento da mangueira de baixa, (2) demora na realização da imersão decorrente da necessidade de recuperação de uma nadadeira perdida no local e de tentativas de consertar o vazamento na máscara acarretando sensação de frio em um dos mergulhadores (que já havia entrado na água para remoção dos blocos de gelo), (3) baixa vizibilidade da água, (4) consumo de metade do ar comprimido dos aqualungs já antes da realização do mergulho (peculiaridade das máscaras que estavam sendo utilizadas). Confecção de etiquetas para endereçamento das Marfinites. Confecção de lâminas de cortes espessos de cada morfotipo.


Inaugurando nossos trajes Mustang Survival, que curiosamente só servem aos pesquisadores, pois o Grupo Base prefere os "sapões". Sairíamos de Big Krill, gentilmente cedido pelo Ary Rongel para apoiar as atividades de mergulho que se realizariam a partir da EACF.



Primeira parada: Refúgio 2. Por força das circunstâncias, a parada quase que ocorre em lâmina d'água de várias dezenas de metros. Lentamente, porém, o valente Big Krill inicia sua aproximação do refúgio, singrando entre icebergs de dimensões as mais variadas.

O inusitado da circunstância tem que ser registrado. Clique! Eduardo e Daniela no mar de gelo. Não houve no resto da estada outra tal agremiação gelada como a deste dia. Prenúncio de que o mar não estava para mergulho?



O Capitão de Corveta Rogério se vê forçado a abrir passagem para o Big Krill na marra. Porquê? Porque os pesquisadores usam Mustangs, e como tal, não podem saltar em lâmina d'água maior que 5-10cm, sob risco de inundar sua botas Caribou. Inicia-se assim a troca acelerada de calorias por "friorias", muito antes de iniciado o mergulho.

O chefe da EACF, Capitão de Fragata Macedo (GB), de sapão, presta apoio aos mergulhadores que se dedicam a encontrar uma nadadeira perdida e resolver o problema do vazamento de ar em uma das máscaras "full-face". Ao final, o frio já era considerável, o ar comprimido estava seriamente depletado, a lâmina d'água de 4-5m (decorrente da necesidade de amarrar os botes no rochedo) era muito distinta dos 15-20m almejados, e o mergulho foi abortado. Nos restavam agora dois cilindros de mergulho para buscar alguma esponja que fosse. A EACF não dispõe de compressor, o do Ary Rongel estava em Ushuaia, e o dos poloneses, de origem húngara, necessitava não apenas de manutenção, mas também de adaptadores para acoplamento dos cilindros da marinha brasileira.

11 de Março - EACF (dia 01)

Conclusão da confecção de laminas para microscopia, aprofundamento das identificações, tomada de fotomicrografias de espículas dissociadas de cada morfotipo reconhecido no microscópio invertido Nikon da EACF do Laboratório 4, confecção de planilha de correspondência MNRJ x códigos de campo com inclusão de todos os dados da coleta para posterior transferência ao banco de dados da coleção MNRJ. Passeio nas imediações da EACF (até área da baleia do Jacques Cousteau).

A maré baixa propicia frequentemente o espetáculo do encalhe de blocos de gelo nas praias. A Baía do Almirantado está cercada de geleiras, e há grande quantidade de gelo flutuante nesta época do ano. A depender da direção do vento, os encalhes podem ser espetaculares, sendo impossível alcançar-se o mar sem pisar em gelo.


Uma Foca de Weddel (150cm), muito simpática, estirada no meio do caminho. Tivemos que trafegar no mar de gelos da foto anterior para evitar uma aproximação, que talvez pudesse ser julgada abusivamente íntima pelo "risole de bigode" aí da foto.

Dois pinguins antárticos, Pygoceles antartica, sobre um grande bloco de gelo encalhado na praia próxima à estação. O mais árduo destes encontros é resistir à dolorosa tentação de agarrar um bicho desses e amassá-lo como se fosse de pelúcia. Detalhe: os pesquisadores os capturam com redes similares àquelas que se usa para coleta de borboletas, de tão ágeis que são estas aves-peixe em ambiente terrestre.

Agora, um Pinguim de Adélia, Pygoceles adeliae. Consta que esta espécie é abundante próximo à base polonesa de Arctowsky, e que só muito raramente dá as caras próximo da EACF. Sorte de principiante, já em nossa primeira caminhada vimos as três espécies de pinguim da área. A terceira ainda será postada.

10 de Março - Traslado para a EACF

Preparação para, e transferência para a EACF, montagem de laboratório na EACF, instalação na EACF (Daniela em camarote, Eduardo na Meteoro, que fica logo ali no Morro dos Ventos Uivantes).



Eduardo, em frente à EACF, ainda a bordo do "Gigante Vermelho", inaugurando seu gorro brucutu. Mar espelhado, dia ensolarado, e frio de rachar. Típico.


As 1001 utilidades do Big Krill. Reparem que as caixas Marfinite são mantidas o mais na horizontal possível, o que por vezes pode significar praticamente deitadas. Nada como conhecer os procedimentos de cada etapa para estar prepararo e não precisar contabilizar imprevistos.



Utilidade 1002!


Finalmente, em solo firme (Daniela ainda como uma onda no mar ...), olhando o Ary Rongel ao anoitecer em frente à EACF. O navio não para! Neste mesmo dia já estaria partindo para Ushuaia. E o Drake, com o qual tanto nos aterrorizaram, ficou para alguma outra oportunidade.

09 de Março - Segundo dia no NApOc Ary Rongel

Confecção de novas lâminas para microscopia e identificações adicionais.

Bote inflável "Big Krill" sendo içado após completada mais uma faina.





Camarote Elefante, situado ao lado da Praça de Armas do NApOc Ary Rongel. Éramos quatro pesquisadores acomodados, cada qual com 1/2 beliche e um armário compacto. O fantasma do enjôo não apareceu desta vez para Eduardo. Já, Daniela não teve a mesma sorte, apesar do mar praticamente de Almirante (!!).

08 de Março - Primeiro dia no NApOc Ary Rongel

Análise dos DVDs, montagem de laboratório para confecção de laminas para microscopia, triagem do material dragado na 4a fase, tombamento na coleção MNRJ (11052-11057, 11060, 11064-11065, 11067-11111), início da confecção de lâminas, 1as identificações


Análise dos DVDs com imageamento de fundo de localidades na Baía do Almirantado, com a finalidade de determinar em quais pontos seria mais provável encontrar esponjas. As imagens foram geradas por uma câmera P&B da USP e pelo R.O.V. Luma, desenvolvido na COPPE com auxílio do MABIREH. As localidades imageadas foram Punta Ullman, Punta Plaza, Refúgio 2, EACF, Rochedo Napier e Geleira Wanda. As duas puntas mostraram-se mais ricas em esponjas.



Helicóptero Esquilo do NApOc Ary Rongel. Este aparelho presta uma série de serviços, tão mais necessários quão piores as condições do mar para trabalho com botes infláveis. Em condições de mar tranquilo (de Almirante) tem seu uso mais focado no traslado de VIPs. Aqui, prestava apoio a equipe de filmagem que prepara um documentário acerca da OPERANTAR.

07 de Março - Vôo Punta Arenas - Base Presidente Frei

Vôo Pta. Arenas - Base Eduardo Frei (Antártica), traslado ao NApOcAry Rongel, instalação no navio, visita rápida à EACF (entrega dos DVDs com imageamento de fundo para seleção dos pontos de mergulho)


O Hércules C130 da FAB pousado na Base Presidente Eduardo Frei do Chile.


Escudero, a estação de pesquisa do Instituto Antarctico Chileno (INACH).


O "Gigante Vermelho" NApOc Ary Rongel aguardando nosso embarque na Península de Fildes.




Nosso primeiro contato com icebergs - não vai dar para esquecer! Um olho fixo no gelo, o outro em busca de esponjas arribadas. Um olho feliz, o outro nada ...

06 de Março - Vôo Pelotas - Punta Arenas

Vôo Pelotas - Pta. Arenas



Daniela e Eduardo acomodados no Hércules C130 da FAB. Assentos reclináveis? Para quê?

05 de Março - Vôo Rio - Pelotas

Vôo Rio - Pelotas, visita ao Museu Oceanográfico da FURG e à ESANTAR



Equipe MABIREH-SP9 6a fase - Eduardo Hajdu & Daniela Lopes, no Galeão Velho, prestes a embarcar no Hércules C130 da FAB com destino à Pelotas (RS)

Estações de Mergulho 2008-2009

Estações de Mergulho 2008-2009
adaptado de SIMÕES JC, ARIGONY NETO J & BREMER UF (no prelo)